Já não quero mais fazer Teo-“logia”, quero Teo-“fagia”. Falar de Deus quase sempre é mostrar a distancia entre Deus e quem fala de Deus.
No encontro com o inefável, não há palavras a ser faladas, nos discursos escondem-se o vazio, à distância, mas no silêncio manifesta-se a presença.
Deus é “Paradoxo”. Digo “para” + “doxa”, pois não é “contra” + “Adição”, e sim “adição que não é contra”. Duas verdades que não se pacificam na “grama”+ atica! A verdadeira teologia tem sua gênese na Téo-fagia. Deus existe na subjetividade de cada um, não na lógica que cala o intelecto com pró-posições já inferidas da grama+atica.
O texto bíblico já é uma interpretação do escritor, é uma Téo+ logia, pois é tentar descrever Deus na lógica do seu entendimento. Logo, esse é um teólogo da Téo-ria, contudo antes de falar de Deus, quem vai falar ou escrever, experimente aquele de quem fala então ele “come” o objeto da sua fala...
E o que muda ao comer Deus antes de falar D’Ele? Ora quando falo do que entendo, falo de razões que meu intelecto internaliza. Mas quando falo do que experimento, falo de sentimentos, afetos... E quando vou falar do que sinto minha razão não encontra palavras, não consigo falar, sei que sinto, mas não consigo me expressar...
Quando se expressa o que se entende pela mente, a mente, mente! Mas quando se tenta falar do que sente, a mente não entende, logo ela não mente, porque não consegue falar, e a mentira habita nas palavras...
A verdade que se fala sobre Deus deve partir do “experimento”, e não numa Téo+oria. Somente uma verdade existencial é verdade para quem sente, e não para quem ouve. A verdade são afetos que afeta quem sente mesmo que não consiga falar.
Daí, minha Teo-ria de que a verdadeira Téo+”Logia” só existe na Téo-“Fagia”. Nessa dimensão do “fago” (comer) somente quem come é que pode saber o sabor.
No momento em que tento “descrever” o sabor do que experimento, faço desse uma teoria. Mas o sabor não é “Catafatico”, (catequese, ensino) sim “Apofático” (sentidos, sentimentos).
Não se “Estuda”, (catafático) se sente, e não dá para transformar em palavras sentimentos, (apofático), pois palavras mentem, sentimentos são verdades que quase sempre não podem ser expressos...
Tem razão Guilherme Arantes quando diz:
“Se o que vale é o sentimento e não palavras quase sempre traiçoeiras...”. (Musica Pedacinhos).
O poeta certamente entendia que se pode ensinar alguém a beijar (catafático), mas será que quem beija consegue descrever a sensação (apofático) do beijo?
No encontro com o inefável, não há palavras a ser faladas, nos discursos escondem-se o vazio, à distância, mas no silêncio manifesta-se a presença.
Deus é “Paradoxo”. Digo “para” + “doxa”, pois não é “contra” + “Adição”, e sim “adição que não é contra”. Duas verdades que não se pacificam na “grama”+ atica! A verdadeira teologia tem sua gênese na Téo-fagia. Deus existe na subjetividade de cada um, não na lógica que cala o intelecto com pró-posições já inferidas da grama+atica.
O texto bíblico já é uma interpretação do escritor, é uma Téo+ logia, pois é tentar descrever Deus na lógica do seu entendimento. Logo, esse é um teólogo da Téo-ria, contudo antes de falar de Deus, quem vai falar ou escrever, experimente aquele de quem fala então ele “come” o objeto da sua fala...
E o que muda ao comer Deus antes de falar D’Ele? Ora quando falo do que entendo, falo de razões que meu intelecto internaliza. Mas quando falo do que experimento, falo de sentimentos, afetos... E quando vou falar do que sinto minha razão não encontra palavras, não consigo falar, sei que sinto, mas não consigo me expressar...
Quando se expressa o que se entende pela mente, a mente, mente! Mas quando se tenta falar do que sente, a mente não entende, logo ela não mente, porque não consegue falar, e a mentira habita nas palavras...
A verdade que se fala sobre Deus deve partir do “experimento”, e não numa Téo+oria. Somente uma verdade existencial é verdade para quem sente, e não para quem ouve. A verdade são afetos que afeta quem sente mesmo que não consiga falar.
Daí, minha Teo-ria de que a verdadeira Téo+”Logia” só existe na Téo-“Fagia”. Nessa dimensão do “fago” (comer) somente quem come é que pode saber o sabor.
No momento em que tento “descrever” o sabor do que experimento, faço desse uma teoria. Mas o sabor não é “Catafatico”, (catequese, ensino) sim “Apofático” (sentidos, sentimentos).
Não se “Estuda”, (catafático) se sente, e não dá para transformar em palavras sentimentos, (apofático), pois palavras mentem, sentimentos são verdades que quase sempre não podem ser expressos...
Tem razão Guilherme Arantes quando diz:
“Se o que vale é o sentimento e não palavras quase sempre traiçoeiras...”. (Musica Pedacinhos).
O poeta certamente entendia que se pode ensinar alguém a beijar (catafático), mas será que quem beija consegue descrever a sensação (apofático) do beijo?
J.Lima
ResponderExcluirMais um texto antológico de sua lavra
Na Teologia racionaliza-se ou tergiversa-se sobre Deus, mas não O torna parte de nossa Psique.
Na Teofagia a Palavra é digerida com os enzimas da instância do inconsciente.
Abraços,
Levi B.Santos
Querido Levi.
ResponderExcluirDesculpe a demora.
È sempre muito bom te você na minha sala.
Valeu.
...gostei, gostei muito...
ResponderExcluir