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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Cristianismo da culpa e a culpa no Cristianismo!

Desde o nascimento, o ser humano sente necessidade (id).  Por ex: a fome. A criança não consegue expressar, tão pouco sabe o que é.  O choro vem como reação da necessidade. A mãe vem e o alimenta  ele se cala. Ao sentir sua necessidade satisfeita, a partir de então, quando sente  fome ela chora, mas também percebe que a mãe nem sempre vem no momento exato do seu choro, e ela sente falta.

Na psicanálise isso é chamado de “principio de realidade”. O trauma que a criança sente ao perceber que as coisas acontecerem no mundo e ela sente o desconforto. Aquilo que é fome e que ela não sabe o que é, e o adulto chama de "fome". , A criança apenas snete o desconforto da fome e  chora,  a mãe vem supre as suas necessidades.

A criança começa a ter a percepção da demora, ter  consciência de que “a realidade não responde ao seu desejo”. Isso produz dois traumas:

a) O desejo pela mãe e,
b) E o trauma de que a realidade não responde ao seu desejo como um todo representada na figura da mãe.

Isso significa dizer que são "Produções e significado são associados a “mecanismos inconscientes, o que significa dizer que nasce com o homem e morre com o homem”. (Freud)

Quando vai se tornando adulto, a criança vai perdendo esse senso de “dependência”, passa a ser mais “autônoma”, vai em busca de “satisfazer seus desejos”, mais  enfrenta as oposições da realidade de outra forma. A mãe sai do cenáro como oposição , e entra a  “realidade”, como substituta da figura materna, surgem os “princípios morais legados da família, tradição cultura principalmente da religião”.

Essa é a explicação psicanalítica dos nossos conflitos, à busca da satisfação das nossas necessidades, que é chamada de (id) mas o “ego” que é o consciente encontra a “realidade” como oposição que é interpretação do mundo com os conceitos morais de “certo ou errado”, “permitido ou proibido”.

Tudo o que nos passaram através da família, educação, tradição e cultura herdada, essa capacidade de julgar o que é “proibido” na psicanálise se chama “superego”.

O superego é o juiz que julga ser ou não lícito à realização dos nossos desejos, ele atua como um “Juiz do égo”, “eu consciente”, aquele que vai decidir se opta ou vai contra o ego, e se decidir agir contrário, se da inicio ao caminho para a chamada “neurose” que é o resultado da vida em conflito, por ultrapassar os limites impostos pelo super-ego.

A culpa surge quando se faz o que deseja (ego), mas sabe ser proibido (superego), daí nasce à culpa, por ter se apropriado de algo “indevido”.  Na linguagem cristã para quem “transgride a lei” chama-se “pecado”, depois da transgressão ai vem a “culpa”. A culpa pode ser camuflada na forma de piedade, muitas pessoas demonstram serem piedosas para “compensar”.

Numa linguagem católica, pagar “indulgência”, visto que não pode quitar o erro que cometeu, então faz da “ida ao templo” um certo tipo de “sacrifício expiatório”. Usa-se as contribuições, oferta, cânticos, pregações, etc...

Atos de bondade são externados para camuflar a culpa interiorizada, dessa forma atos externos de piedade são na realidade mecanismos inconsciente.como uma forma de “reparar erros”, que apesar de todos os esforços fica no “subconsciente”.

Essas pessoas adoecem, pois embora suas ações demonstrem uma vida “santa”, por dentro ela se contorce na maior de todas as dores, a culpa. “Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim” (Salmos 51:3).

Esse estado com o tempo, leva a pessoa a somatizar no corpo aquilo que está na mente, pois não  são duas dimensões distintas, mas sim parte de uma unidade, a psicologia chama de “psicossomática”.

O salmista teve alterado sua estrutura física: “Porque de dia e de noite atua mão pesava sobre mim; minhas forças foram se esgotando como em tempo de seca” (Salmos 32:4). A falta de ter alguém para falar (Catarse), pois falar é um começo para da cura: “Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia”. (Salmos 32:3).

A culpa pode ser “real”, ou seja, pode a pessoa sentir culpa por algo que realmente deve sentir e isso é normal é saudável, mostra sensibilidade para si mesmo, quanto para com o próximo. Mas a culpa pode também ser “irreal”, ou seja, “a pessoa sente culpa por algo que na realidade não deveria sentir”, e isso é terrível, pois não importa se a culpa é real ou irreal, mas sim: “o que a pessoa sente em relação ao que fez”.

Muitas sofrem por uma “culpa irreal”, ou seja, ensinos colocados pelos homens, que na realidade não tem nada de ilegal no ato em si. Mas toda culpa é real para aquele que a pratica, pois ela transgredida a lei da sua consciência que é a única lei que realmente é transgredida! O psiquiatra cristão Paul Tournier faz o seguinte comentário sobre a falsa e a verdadeira culpa:

“(...) a verdadeira culpa dos homens surge em relação às coisas que Deus lhes reprova no secreto do seu coração. Só eles mesmos podem sabe quais são estas coisas. Geralmente são coisas totalmente diferentes daquelas que os homens reprovam. A referência a Deus que a Bíblia nos traz aclara acentuadamente o nosso problema: a “falsa culpa”, em primeiro lugar, é a que resulta dos julgamentos dos homens e de suas sugestões. A “verdadeira culpa”, é a que resulta do julgamento divino (...)”

11 comentários:

  1. Prezado amigo J. Lima


    Este seu extenso, denso e significante ensaio, guardarei entre os meus favoritos.

    Freud como bom conhecedor da Bíblia, além de possuir profundo conhecimento do Judaísmo e suas raízes, deixou um legado que nunca será esquecido. A psicologia profunda, da qual ele foi o fundador, aliada a filosofia trouxeram para a Teologia algo que ela deveria saber, para entrar com mais profundidade no âmago da alma humana.

    Através da “atéia” psicanálise as palavras bíblicas, pecado, queda e regeneração, ganharam novos contornos e novos significados, redimensionando as estruturas divinas e demoníacas determinantes de nossa consciência e de nossas decisões.

    Você meu caro J. Lima, acaba de fazer história com essa sua antológica abordagem psicanalítica dos temas bíblicos de maior relevância no nosso cotidiano cristão.

    A Blogosfera cristã precisa tomar consciência de tudo que você habilmente está trazendo à tona.

    Parabéns pela coragem e ousadia ─ como membro de um instituto Bíblico pentecostal ─ , em promover essa aproximação entre a instância da Teologia e da Psicanálise.

    Já era tempo de ampliarmos o debate sobre o relacionamento da psicologia profunda com os movimentos religiosos do passado, e os escritos do Novo Testamento. Na verdade as duas disciplinas (Religião e Psicanálise) não andam em caminhos separados, mas se interpenetram.

    Parabéns pela lucidez do texto. Não tenho dúvidas de que todos os nossos amigos mais chegados não encontrarão dificuldades em participar desse diálogo.

    Sinto-me gratificado em ver os blogueiros amigos, sem nenhum preconceito, embarcando nesse vôo, que com certeza, lhes trará inestimáveis subsídios para o enfrentamento da vida, junto a família e a comunidade a que pertencem.


    Levi B. Santos (http://www.levibronze.blogspot.com)

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  2. C-U-L-P-A!!!!!


    Essa é o âmago, o nervo nevrálgico da manipulação religiosa – eu diria até mesmo da sociedade!!!!


    Que não tiver culpa atire a primeira pedra!!!!!
    Daí as religiões conseguirem acorrentar e manipular as pessoas, levando-as a fazerem tudo o que si quer.


    Os crentes inconscientemente tentam pagar essa culpa, isto é uma das maiores contradições evangélicas, pois se Jesus venho pagar os meus pecados na cruz, como é que os crentes vivem com esse fardo nas costas, precisando constantemente de mecanismos para aliviar esse peso da culpa.


    A religião evangélica produz pessoas neuróticas, com mensagens de promessas ilusórias de libertação do pecado, escravizam os mesmos, acentuando a gravidade do pecado.


    Podem reparar a palavra mais dita por um crente é: “não vou fazer isto, porque é pecado”, ou “será que não é pecado”, ou seja, vive uma vida de constante medo de pecar, antes mesmo de errarem, ficam se martirizando.


    Sendo que nossas vidas é uma vida imperfeita, pois somos seres humanos, portanto falíveis e propensos a errar.


    Aliás, errar mesmo é não viver a vida com medo de errar, pois quando vivemos com a neurose do medo do erro, não conseguimos viver em paz, sempre achando que tudo que fazemos está errado, ou procurando no que fazemos algum erro.


    Aliás, não gosto da palavra “pecado”, acho este termo muito religioso, eu prefiro é contradições!


    Pois o desejar não é errado, pois somos seres “desejosos”, o errado mesmo é a bestialização do desejo.


    Parafraseando Chaplin que diz: “Não sois máquina, homem é que sois”.
    Eu digo: Não sois bichos, homem é que sois.


    Mas o mecanismo da culpa na religião funciona como uma espécie de fuga dos desejos, como se os desejos fossem pecaminosos e imorais em si mesmos – ou a praticabilidade dos tais.


    A culpa boa é a culpa da nossa consciência internalizada e originalizada no próprio ser, e não meras fabricações superficiais e artificiais externadas advindas da religião ou sociedade em que se vive.


    Mais esse é o grande problema, passamos a ouvir muito mais a sociedade, religião e pessoas a nossa volta, que não conseguimos ouvir mais a voz interior da nossa própria consciência.


    Fazemos ou deixamos de fazer, não por causa da nossa consciência de ser, mas por não ser e querer ser o que a sociedade e religião nos dizem que devemos ser, para ser o ser que é o ser produto da religião.


    Daí surge a tal da santificação moral produto da massificação religiosa neurótica do fazer, tocar, experimentar, pensar e desejar.


    O que vale mesmo para o meio religioso e até secular, não é a individualização da nossa consciência nos dizendo o que é “certo” ou “errado” (ao menos o “certo” e “errado” de cada um), mas a popularização da padronização da moral, fazendo o individuo viver a culpa é o julgamento dos restantes que vivem ou parecem viver a moral da maioria, sendo assim, pior que a culpa da culpa da nossa consciência é a culpa da culpa dos outros.


    Pois ai seria dupla culpa; a nossa por não conseguir viver os padrões morais e religiosas da maioria, e a da maioria por ver que não conseguimos viver os seus padrões, passa a nos julgar.


    Isto é que, na melhor das hipóteses, quando o sujeito não sente culpa por um ato seu, ele sente a culpa da culpa de não se sentir culpado, por causa da culpa da generalização da culpa da religião e sociedade.


    Viver com a voz interior da nossa consciência e deixar que ela dite o que, como e quando devemos fazer ou deixar de fazer.


    A pior culpa é a culpa de não ser culpado pela nossa culpa da consciência, sendo culpado pelo meio em que se vive, se sentido culpado por causa da culpa dos outros!



    Cara, acho que ficou muito bom esse meu comentário, vou salvar em world e depois, futuramente, vou postar no meu blog. Rsrsrsrsrsrs

    Abraços

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  3. Fico feliz com o seu comentário (Também sou vaidoso, me lembrei do seu artigo vaidade!Rsss)

    Realmente antes de estudar um pouco de psicanálise eu não imaginava como você disse:

    "Através da “atéia” psicanálise as palavras bíblicas, pecado, queda e regeneração, ganharam novos contornos e novos significados, redimensionando as estruturas divinas e demoníacas determinantes de nossa consciência e de nossas decisões".

    Sou grato a Deus por ter estudado 6 meses nessa área e me despertou um desejo de buscar livros que tratassem do assunto!

    Realmente é impressionante, como a própria psicanálise, denominada por muitos como atéia, na realidade também tem o seu grau de utopia que é a harmonia entre o "ego e o superego", o que na linguagem cristã seria "carne e espírito", cada uma com os seus pressupostos é claro.

    Fico honrado com o seu comentário visto ser você uma autoridade no tema.

    Tenho mais alguns artigos escritos sobre a culpa mostrando nos textos bíblicos o seu efeito psico-somático, inclusive no evangelho de Lucas da mulher que há 18 anos era aprisionada por um "espírito de enfermidade",tenho uma interpretação psicológica desse texto.

    Brevemente postarei ok?

    Quanto a você Marcio, já percebi que é o maior comentarista da blogosfera, uma espécie de "Neto" da Band! hahahahahahahha

    Só que ele é corintiano, já você tem jeito de palmeirense! Hahahahhahhah (Sou corinthiano.hahahahahah)

    Você tem razão em dizer que a culpa é o nervo central da religião, é a partir dela que se constrói todo o edifício de opressão.

    Cabe aos mais esclarecidos fazer o possível para ir quebrando algumas barreiras dessa teo-psico-sofia da anulação da personalidade cristã, trazendo novos ângulos de interpretação.

    Quanto a postar o seu comentário, realmente cada comentário seu basta arrumar e dá um artigo e com muita qualidade faça isso será legal.

    Abraço.

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  4. Orras J. Lima!!!!


    Até você deu para criticar essa minha compulsividade compulsória de comentar em “pequeninos” argumentos??!!! Rsrsrsrsrsrs


    Só porque geralmente os meus comentários são um pouquinho maior do que as postagens dos mano??!!! Rsrsrsrsrsrss


    Não sou nem galinha preta e nem porco de chiqueiro, eu sou TRICOLOR PAULISTA DO CORAÇÃO, HOHOHOO DO CORAÇÃO.


    Simplesmente o maior campeão da libertadores da America – deve ser por isso que as minhas postagens, não sendo tão bem formuladas como as do Gresder, mas são as campeãs de popularidades de comentários. Kkkkkkkkkkkkk


    Agora em relação ao que devemos fazer, eu postei há muito tempo atrás uma postagem que ficou show de bola, estou até pensando de mais algumas semanas, voltar a posta-lá de novo, se você quiser dar uma lida nas minhas percepções das neuroses evangélicas e como fazer para mudar este quadro nefasto da religião, deu uma lida no meu artigo:


    Parte 1: http://outroevangelho.blogspot.com/2009/09/liberte-se-da-manipulacao-dos_26.html

    Parte 2:
    http://outroevangelho.blogspot.com/2009/09/liberte-se-da-manipulacao-dos.html


    Em relação a postar os meus comentários, queria te dar um conselho que vem me ajudando e muito nas minhas escritas de postagens.


    Eu não sento, penso e escrevo uma postagem já faz muito tempo.
    Apenas vou andando pelos blogs dos amigos, eu vou comentando.


    Os comentários que acho legal, vou salvando em world, para futuramente, coloca-los no blog, claro, dou uma melhorandazinha ai pronto – nesta minha idéia genial, eu “mato dois coelhos em uma cajada só”, pois comento tentando comentar com a máxima qualidade, e este mesmo comentário, me servirá para postar, não precisando procurar temas para escrever.


    Nesta brincadeira, já tenho guardado, comentários proveitosos – pois só salva comentário que eu vejo que ficou legal – uns 70!!!!


    Ou seja, mesmo que eu para por aqui de comentar e não tenha mais tempo de para me inspirar para escrever, tenho postagem garantida para no mínimo um ano inteiro, contando que posto um por semana.


    Depois que descobri o gosto por comentar, eu gosto muito mais de comentar nos blogs dos amigos, do propriamente no meu. Rsrsrsrsrsrs


    Abraços do maníaco por comentários!1 rsrsrsrsrs

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  5. José Lima confesso que me sinto completamente envergonhado e CULPADO por escrever por e-mail como você deveria escrever seus post na internet.

    Cada um tem seus estilos e os seus textos apesar de grandes esta a cada dia melhor, fiquei boquiaberto com esse. Que clareza, que aplicação da psicanálise compatível com a realidade crista.

    Estão ótimos os textos, e agora tenho certeza de que você me bajulava quando dizia que eu era mais intelectual que você, não existe superioridade, mas igualdade em modos distintos de ver; e como isso é bom!

    Como ele não vai ficar sabendo eu vou queimar o filme do meu pai aqui para comentar seu texto.

    Essa analise de que o homem acaba se comportando bondosamente como conseqüência da culpa, como meio inconsciente de reparação eu não li em lugar nenhum, mas percebi claramente na vida de meu pai.

    Meu pai pare ser um homem de dupla personalidade, pois hora ele explode de raiva e fica ansioso perturbando e criando um clima perturbador, sem contar nas suas declarações de ódio a outras pessoas e sua incredulidade e hipocrisia patentes, ao mesmo tempo que em que outras horas ele demonstra estrema bondade e carinho.

    Mas sua bondade não vem com a mesma intensidade de seus momentos maus, mas vem timidamente como que com a consciência de culpa, para mim isso é tão claro que nem eu precisei ler Freud. Isso já percebi em mim como em muita gente.

    Como eu tenho o costume de dormir seis horas por dia e não sou o Marcio que comenta duas horas da madrugada e depois comenta cinco da manha, eu não tenho muito tempo para comentar, depois eu volto, é que eu tenho que ler os comentários do Marcio que são maiores do que seus textos gigantes.

    Não precisava dividir o texto em dois, pois já estamos acostumados a não mais ter vida normal no mundo lá fora, apenas no resta ler textos e comentários gigantes e duplos rsrs

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  6. Gresder me responde só uma coisa.........

    VOCÊ PELO MENOS LÊ OS MEUS COMENTÁRIOS QUE FAÇO, TANTO NO SEU BLOG COMO TAMBÉM NOS BLOG DOS OUTROS??????????

    Ou você esta que nem o Jair, que confessou que não lê os meus comentários, por serem muito extensos, porque ele não tem costume e tem preguiça de ler???????

    Aguardando respostas e dessa vez é serío e sem risadinhas no final.

    Tentei segurar, mas não dá, então lá vai...para descarregar e aliviar a tensão da alma..........


    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Acho que esta bom, não é mesmo???!!!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Desculpem mais não resisti. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  7. Quando recebi esse seu texto por email fiquei encantada... No curso de psicologia a matéria com que mais me identifiquei foi a psicanálise (isso já confessei em nossas conversas)rsrs... e creio que os motivos são exatamente o fato de identificar sentimentos de "culpa"... como vc coloca neste excelente texto... o pecado de que a igreja nos acusa nunca é o pecado real aquele que só o próprio individuo pode identificar... e isso só acontece num ato consciente, com o minimo de auto-conhecimento, quando consegue falar sobre(catarse)... Realmente como já foi dito aqui é um texto corajoso e esclarecedor, muito obrigada por compartilhar conosco suas idéias e pensamentos!!!
    Faço minhas as palavras do Levi no comentario acima:
    "Já era tempo de ampliarmos o debate sobre o relacionamento da psicologia profunda com os movimentos religiosos do passado, e os escritos do Novo Testamento. Na verdade as duas disciplinas (Religião e Psicanálise) não andam em caminhos separados, mas se interpenetram."

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  8. Olá Vanessa.
    Grato pela sua participação no meu blog.
    Um comentário vindo de você que fez faculdade de psicologia, sem dúvida é digno de toda credibilidade e isso muito me honra.
    Apareça sempre ok? rsss.
    Veleu.

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  9. Gresder!
    Na realidade eu acho que o seu estilo de escrita é o mais adequado para um blog!

    Sinceramente sem bajulação acho o seu nível intelectual muito maior que o meu!
    Agora, não se sinta culpado, pela sugestão que você me deu, realmente eu não iria conseguir passar o conteúdo acima em poucos parágrafos.

    Talvez pelo fato de dar aula, e pregar para as pessoas mais simples da igreja que não entendem muito das filosofias da teologia, e preciso decodificar conceitos trazendo a estatura deles, é que meus textos são mais longos, mais explicativos, talvez até mais didáticos, isso surge da necessidade de se fazer entendido! Rsss

    Afinal tenho o ministério da pregação e preciso ter cuidado para não exagerar na transmissão do conteúdo, e impedir que os irmãos da igreja tenha acesso as revelações que recebo, confesso que é uma tarefa difícil esse processo de “tradução”! Rssss.

    Quanto a você dizer que não existe superioridade, fico feliz em saber que você me coloca no mesmo nível que você embora admita que realmente nossas abordagens são diferentes! Considero você muito acima da média no nível dos pensadores amigos que conheço!

    Abraço!

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  10. JL, teu texto realmente é uma aula sobre o assunto. Quem nunca ouviu falar dos conceitos freudianos pode entender claramente o que você escreveu. Parabéns pela capacidade de simplificar temas talvez complexos para alguns. Continue escrevendo assim, pois escrever rabuscadamente é um cliché de chatos intelectuais.

    Já sofri muito de culpa. Da culpa religisa. Mas não há nada mais desconexo com a espiritualidade sadia do que a culpa provocada pela teologia cristã.

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  11. Eduardo.
    Você não quis com isso chamar o Gresder de chato né? Porque eu cometi o desatino de o chamar de intelectual!

    Porque se fez isso... Inconsciente o chamou de "intelectual", massageia o ego dele de tal forma que ele não se importará de ser ao mesmo tempo chamado de chato! Hahahahaahahahhaha.

    Quanto à escrita Eduardo como disse anteriormente para o gresder, acho que é herança da escola, devido ao fato de dar aula, e pregação, sempre expositiva, que é o meu estilo favorito.

    Acredito que é fator determinante para o estilo de escrita, além do que sempre nas pregações, tento trazer esses temas e me esforço sobremaneira para simplificar na expressão, na realidade é um exercício e tanto! Rsss.
    Grato pelo seu reconhecimento.
    Abraço!

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